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volver a empezar

março 25, 2010

Sábado faz um mês do terrível terremoto que assolou o Chile e mudou drásticamente a vida de muitos de seus habitantes.  Entre os escombros, o vazio irreparável aos que perderam seus entes e amigos, a insegurança quanto á moradia, assim como fome temporária e privação de água, gás, gasolina e luz. O movimento da terra, junto á ineficiencia do governo em organizar a distribuição de ítens básicos à população, abalou a moral de alguns, levando-os a saques de bens indispensáveis à vida e de outros supérfluos.  A cada réplica dos dias seguintes, principalmente os quatro primeiros quando aquelas foram intensas, a tensão, a angústia e o medo de que tudo fossse recomeçar estava estampada no rosto de cada um. Em Santiago, onde os danos foram pequenos, tão logo passavam as novas tremidas e as pessoas já voltavam a suas atividades normais.

 Na segunda, dia 01 de março, os pequenos reparos necessários na capital já eram feitos.  Na região de Concepción, Costituición e outras cidadezinhas menores em seus entornos, a gente também lidava com os estragos do tsunami posterior aos sismos e as coisas seguiam mal.  Ainda que o governo já estivesse mais bem organizado, foi a sociedade civil, junto ao apoio internacional, que fez grande diferença na virada que o país deu. O Poder fazia sua parte organizando as reconstruções que lhe cabiam, nas casas e edifícios bandeiras do país a meio mastro lembravam o luto, de onde as pessoas menos afetadas tiravam as forças para ajudar primeiro diretamente aos seus compatriotas atravéz de trabalhos voluntáriose também pelos inúmeros shows, festas e outros eventos beneficentes aos danificados. A frase “fuerza Chile” se vê estampada nos vidros de muitos carros e ônibus, mas o duro sentimento de perda uniu a esse povo, gravando-lhes a frase no coração.

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